O nome é uma homenagem ao local em que foi concebido, a província de Brie na França. Surgiu no século VIII e é produzido na região do departamento de Saine-et-Marne, local que fica a uns 50 quilômetros da capital francesa, Paris.
Atualmente o queijo Brie é produzido em várias regiões do planeta, inclusive por indústrias, mais somente duas produções contam com o selo Appelation d’Origine Contolée (AOC), desde os anos 1980: o Brie de Meraux e o Brie de Melun.
Isso é comum em se tratando de produção de queijos.
Há muitas fórmulas que são mantidas em segredo pelas famílias que há gerações baseiam suas atividades na produção queijeira.
Muitas usam dessa tática para evitar competição desleal com as grandes indústrias, que sempre ficam babando para ter acesso a essas fórmulas chegando a oferecer pequenas fortunas pelas receitas.
Desse modo, temos queijos considerados “legítimos”, que pertencem às regiões de origem que contam com a receita fonte e versões alternativas, normalmente produzidas em largas industrial, mas que apresentam aspecto e gostos diferentes do queijo na qual se inspiram.
No caso queijo Brie, há duas variantes que recebem o selo AOC.
Naturalmente são parecidas, pois pertencem a mesma família, contudo, não deixam de apresentam pequenas particularidades que acabam se tornando decisivas pela escolha dos clientes.
Artigo publicado na coluna Mundo dos Queijos na Revista Aldeia (https://revistaaldeia.com.br/coluna_post/mundodosqueijos/1869/queijo-brie)